segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

8 Módulo 3 - Atividade 5

O principal intuito deste módulo relaciona-se com aspetos práticos: Como intervir? Que alternativas, em termos de medidas de intervenção, podemos ter? Como abordar esta problemática com os alunos?  Que estratégias e/ou materiais podemos utilizar?
O desafio que lhe colocamos aqui situa-se ao nível da conceção de materiais:
De acordo com os seus interesses pessoais ou necessidades profissionais construa e partilhe connosco materiais que possam ser usados por si ou por outros professores, educadores ou técnicos para trabalhar com os alunos. No sentido de melhor adequar os materiais, tenha em consideração diferentes anos/ciclos de escolaridade (por exemplo para o pré-escolar, com idades entre os 3-5 anos, ou do 1º ao 3º ciclo de escolaridade) e diferentes temas/objetivos, como por exemplo:
  • tolerância e respeito pela diversidade
  • intervenção perante a observação de incidentes de bullying
  • empatia pelo sofrimento vivenciado pelos alunos vitimizados
  • atitudes face à vítima e face ao agressor
Esses materiais podem assumir a forma de questionários, jogos, vídeos, histórias, apresentações, atividades (o que desejar!).
Utilize como base de “inspiração” ou como exemplo as 12 atividades retiradas do livro ”Plano Bullying. Como apagar o bullying das escolas”, que se encontram com as respetivas descrições e os 3 materiais retirados de “Time for Kids”.
De igual modo, se pretender apresentar uma narrativa, estimule a sua criatividade através do visionamento do Powerpoint de Fante & Pedra.

Alguns destes materiais/atividades, poderão ser objeto de seleção com o objetivo de serem incluídos (desde que com a autorização devida dos formandos e a sua autoria devidamente referenciada) numa reedição revista e aumentada do livro “Plano Bullying”, direcionada preferencialmente para o pré-escolar. Nesses casos haveria a necessidade de se solicitar uma breve síntese dos autores (nome, instituição de pertença/trabalho, habilitações académicas) e, a acompanhar os materiais/atividades, uma descrição quanto aos seus objetivos, público-alvo e forma de implementação.


Como os materiais/atividades podem ser de diversos  formatos (pdfs, videos, docs, etc.), deve  colocar os ficheiros respetivos em sitios onde os possa  partilhar através da respetiva link. Exemplos:

  • Videos - colocar no youtube.
  • Apresentações e PDFs - colocar no Slideshare, google drive (partilhado), dropbox (partilhado), etc.
  • Outros ficheiros - colocar no google drive (partilhado), dropbox (partilhado), ou qualquer outro sitio que permita a partilha com os participantes no curso.


Se tiver dificuldades na partilha de ficheiros contacte connosco.


Partilhe os links para os seus materiais/atividades, nos comentários em baixo.




8 comentários:

  1. http://www.slideshare.net/goncaloliveira/bullying-ficha-diagnstico

    Deixo aqui uma pequena participação aberta a comentários....
    Feita em parceria com a colega Anabela Teixeira
    Comentem e dêem dicas para melhorar...

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  2. Boa tarde,
    É como o colega Gonçalo já mencionou, fizemos um pequeno exercício conjunto. Agradeço comentários para vermos as falhas que cometemos. Obrigado

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    1. Caro Gonçalo e Anabela, Gostei.
      Acho que a partir da atividade "porque gozam os colegas" se poderia construir um recurso para o professor contendo uma listagem de alguns atributos/características, que ele poderia selecionar (consoante os grupos de alunos ou mesmo os seus anos de escolaridade) no sentido de poder gerar discussões distintas.
      Entre algumas dessas características colocaria por exemplo questões relacionadas copm a aparência (roupa) e mesmo de pertença cultural ("outra pertença cultural"; "outra pertença religiosa"; com alunos mais velhos pode-se entrar no domínio da violência de género e sexual, por exemplo).
      Esse recurso daria mais margem de manobra ao professor.

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  3. A minha prática letiva tem-me mostrado que os alunos se envolvem mais nas actividades quando estas apresentam uma imagem mais ligada ao lado lúdico do que quando ligadas a actividades de desenvolvimento das competências de compreensão ou de expressão.
    Assim delineei a elaboração do jogo de cartas

    O que devo/posso fazer?
    A cada carta corresponde um dos seguintes papeis:
    Agressor; Agressor-vítima; Vítima; Observador/Testemunha; Defensor; Seguidor; Professor(a); Auxiliar da Educação; Elemento da Direção; Psicólogo; Animador; Agressor; Professor(a); Auxiliar da Educação; Elemento da Direção; Psicólogo; Animador; Vítima; Professor(a); Auxiliar da Educação; Elemento da Direção; Encarregado de Educação do Agressor, Encarregado de Educação do Agressor/Vítima; Encarregado de Educação de Vítima; Encarregado de Educação de Testemunha; Encarregado de Educação de Defensor; Encarregado de educação de Seguidor; Defensor; Observador/ Testemunha; Seguidor.

    As 30 cartas seriam distribuídas aleatoriamente pelos alunos da turma (eu elaborei as 30 cartas que correspondem ao número de alunos máximo por turma, no caso de turmas mais pequenas retirar do jogo algumas das cartas repetidas).
    As cartas seriam baralhadas e cada aluno poderia retirar uma carta do monte sem ver o seu conteúdo. Os primeiros alunos a jogar seriam aqueles a quem fossem atribuídas as cartas do(s) agressor(es) e da(s) vítima(s). Seria simulada uma situação de bulliyng à escolha por estes alunos, que poderiam trocar impressões antes de iniciar a actividade. De seguida (poderia ser por ordem da sala de aula ou por indicação do professor/mediador) jogariam os restantes colegas, que apresentariam estratégias de atuação face à situação.
    O jogo ia decorrendo de forma a todos os intervenientes no jogo terem oportunidade de jogar.
    Em simultâneo seria distribuída uma grelha onde cada aluno regista a avaliação de cada colega, face à sua atuação.
    A jogada seria repetida o número de vezes que se achasse necessário ou de acordo com o tempo disponível. No final seriam somados os resultados de cada aluno e seriam atribuídos os 1º, 2º e 3º lugares e uma Menção Honrosa para algum ou alguns alunos que o professor/mediador achasse dever destacar e não lhe ter sido atribuído resultado para os 3 primeiros lugares.
    Como prémios poderia ser a isenção das filas para o refeitório durante cerca de uma ou mais semanas ou a participação como representantes da turma.
    No caso do jogo ser extensível para outras turmas da escola far-se-ia por eliminatórias, até chegar à turma vencedora.
    Talvez a apresentação não seja muito atrativa, mas parece-me que na prática poderá resultar...

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    1. Olá boa noite,
      Achei a ideia do jogo de cartas da colega Helena, com a dramatização muito interessante, normalmente os alunos gostam de participar neste tipo de tarefa. Creio que poderá resultar.

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  4. O Jogo das Cartas apresentado pela Helena é muito interessante e didática. Apreciei o jogo.

    Relativamente às atividades, gostaria de propor a simulação de situações diferenciadas em que os alunos seriam convocados a participar. Particularizando as situações:

    Situação A
    Trata-se de uma disputa de lugar na sala de aula, em que um aluno se recusa a sentar ao lado da habitual colega de carteira. A professora pergunta-lhe porque razão o faz e o aluno responde, elevando o tom de voz, que queria mudar de lugar, ou então não fazia nada durante a aula.

    Atividade

    1- O que achas que a colega de carteira sentiu?
    2- Se fosses um colega de turma o que pensarias em relação ao teu colega?
    3- Se estivesses no lugar da professora como reagirias?

    Situação B
    No corredor um aluno não reagiu corretamente ao ser chamado à atenção, pela assistente operacional, por ter deitado para o caixote do lixo metade da sandes de atum que comprou. O aluno começou por dizer que ela não mandava nele, de seguida deu-lhe um empurrão no ombro e saiu batendo violentamente a porta de acesso ao recreio. Um colega que o acompanhava disse-lhe para pedir desculpa à assistente e o aluno disse-lhe que aquele assunto não lhe dizia respeito., por isso ou se calava, ou arriscava-se a levar um murro.

    Atividade

    1- Se estivesses no lugar da assistente operacional como reagirias?
    2- No caso de teres sido ameaçado pelo teu colega de levar um murro, qual seria a tua reação?
    3- O que poderias fazer para ajudar o teu colega?


    As atividades serão dinamizadas em pequenos grupos e sob a orientação do formador.
    Cada grupo recebe um papel contendo uma das situações, lê-a e reflete sobre ela. Após a reflexão o porta-voz de cada grupo (eleito de entre os pares) apresenta ao grupo–turma a situação, seguida das conclusões, as quais serão debatidas, com o intuito de retirarem a moral nela implícita.

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    1. Acho a ideia do jogo de cartas muito interessante assim como a simulação de situações diferenciadas. Uma junção de ambas seria fantástico.
      A minha proposta vai no sentido de que se poderiam criar imensas situações a simular apartir de incidentes reais, ou seja, partindo de casos concretos (podendo os próprios alunos, anonimamente, relatar alguns episódios), sendo estes depois simulados e discutidas as suas implicações, diferentes papeis desempenhados e diferentes formas de agir e reagir.

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  5. A minha prática como docente de educação especial orienta-se pela otimização na inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Muitos destes alunos são vítimas de bullying pelas suas diferenças e comprometimentos mas, também, algumas destas crianças e jovens se revelam agressores devido sobretudo(em meu entender) à sua baixa autoestima e/ou a vivências inadequadas. Neste sentido, preocupo-me em potenciar competências de cidadania e tolerância a partir do desenvolvimento de estratégias diferenciadas a estes alunos 'violentos'. Como já referi num comentário anterior, uma atividade que provocou alguma mudança de atitude num aluno do 1º CEB, cujas relações interpessoais provocavam um constante mau ambiente escolar, foi a legendagem e posterior apresentação dos powerpoints a todos os colegas da escola, pelo referido aluno. Baseados na "Historia de Fito" - vídeo realizado pelo Departamento de Orientación del IES, Sevilha (ver Youtube) - os slides com as imagens foram visualizados pelo aluno, discutidos em conjunto e foi-lhe proposta a sua legendagem oral. Este trabalho foi, então, apresentado, 'em jeito de cinema', a todos os alunos da escola. Continuo a dizer que os professores não têm uma receita mágica para erradicar os problemas mas acredito que possuímos vários pós de perlimpimpim na nossa docência e que podem fazer toda a diferença.

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