segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

10 Módulo 3 - Atividade 2


 Veja (ou reveja) o Powerpoint apresentado na videoconferência.
 Entre as várias iniciativas neste powerpoint identificadas, aprecio particularmente as medidas que recorrem ao grupo de pares, nomeadamente pela elevada proporção de alunos que, nas escolas, não se envolvem em comportamentos de bullying e que se evidenciam como indivíduos com boas competências sociais e comunicativas.
Apelando não só à sua criatividade, mas também ao seu conhecimento de exemplos concretos, que outras iniciativas podem sugerir que utilizem o grupo de pares como principal agente de mudança?

10 comentários:

  1. A violência na escola e o bullying em particular pode ser combatido recorrendo a um projeto de mediação entre pares.
    A mediação entre pares é uma estratégia que permite aos alunos que são vitimas terem mais à vontade para expor a situação aos colegas e aos agressores encararem de outro modo a intervenção.
    O grupo de mediadores deve ser supervisionado por um adulto e inicialmente deve ter formação para os capacitar. Os mediadores devem ser alunos voluntários e a criação e implementação de um projeto de mediação entre pares deve ser amplamente divulgado na escola. deve ser assegurado aos alunos a confidencialidade nas situações em que tal se tornar necessário.

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    1. Concordo com a intervenção da colega, até porque no ano letivo transato estive numa escola TEIP, onde este conceito foi implementado. O grupo de mediadores estava a ser assegurado pelos alunos da Associação de Estudantes (maioritariamente alunos do Secundário)que intervinham junto de alunos de faixas etárias mais baixas (2º Ciclo). Notava-se um grande empenho destes alunos mediadores em melhorar o ambiente da sua escola, em conhecerem melhor os alunos recém chegados à mesma, em estabelecer relações de empatia com estes para futuramente conseguirem mais facilmente chegar junto destes.

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  2. Penso que se poderá envolver os alunos, no sentido de eles ajudarem na criação de projectos a serem implantados na sua escola.Pois quando se sentem envolvidos e que existem confiança nas suas capacidades, tendem a entregar-se com toda a sua força e empenho.

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  3. Eu concordo com a mediação de grupos de pares para resolver determinadas situações de conflito. Pois deve-se fomentar o trabalho de equipa, valorizar a importância do contributo de cada um e dar maior coesão ao grupo. Devemos treinar os alunos nas escolas e em casa a dizer NÂO em determinadas situações do seu dia a dia, desenvolvendo a sua capacidade de saber resistir às pressões sociais, e em particular à pressão de pares.

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  4. “Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”.
    M. Gandhi

    Servindo o propósito de sensibilizar toda a comunidade educativa relativamente à necessidade de promover uma cultura de convivência pacífica e de aprender a lidar com os conflitos de uma forma positiva e construtiva, a Direção promoveu um conjunto de iniciativas: um seminário subordinado ao tema: “Mediação escolar: um instrumento para uma convivência pacífica; um seminário sobre “Bullying” que contou, com a presença do Professor Doutor João Amado, da Universidade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, e de elementos da Brigada Escola Segura; uma ação de formação contínua: “A Mediação Escolar: compreender para prevenir e resolver conflitos”, acreditada pelo Centro de formação Nova Ágora, na modalidade de Oficina, frequentada pela presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação e por duas colegas da Direção.
    No seguimento da formação contínua de docentes realizada, deu-se início à formação de um pequeno grupo de alunos mediadores do 3º ciclo e do ensino secundário, que terminou no início do ano letivo subsequente, e à formação do primeiro grupo de assistentes operacionais da EB1,2 do Agrupamento.
    Realizada a formação, indispensável à criação do Gabinete de Mediação Escolar, foi constituída uma equipa de coordenação direta, composta por três docentes e, de forma indireta, por todos os professores mediadores que demonstraram interesse em cooperar voluntariamente.
    Centrando a atenção no caso particular da escola em que leciono, este ano letivo foi implementada a denominada “Aula de Convivência”. A aula de convivência é um recurso educativo para o encaminhamento de alunos a quem é dada ordem de saída da sala de aula, assim como para aqueles a quem seja aplicada a medida de realização de tarefas de integração escolar. Trata-se de um complemento das estratégias desenvolvidas nas tutorias, nos gabinetes de mediação, e nos de apoio ao aluno. Este recurso educativo já se encontra implementado noutras escolas a norte do país. O resultado mais frequente consiste na celebração do compromissos de responsabiblidade e de mudança.
    Na nossa escola a aula de convivência é operacionalizada no Gabinete de Mediação Escolar, com o apoio dos docentes aos quais foi atribuído um tempo semanal de 45 minutos no seu horário.
    Na mesma linha preconizada por Torrego, na obra: “El Plan de Convivencia”(2008), a Direção previu, este ano letivo, a integração curricular de conteúdos relacionados com a resolução pacífica de conflitos. Estes conteúdos, abordados trimestralmente nas diferentes turmas do terceiro ciclo, lecionados semanalmente durante quarenta e cinco minutos, representarão, indubitavelmente, um precioso contributo na divulgação da cultura de mediação, motivando os alunos para esta temática. Obviamente é nosso desejo que, para além de permanecerem dotados de competências em mediação, os alunos as experimentem e utilizem no seu quotidiano.
    Pelo exposto podemos concluir que o agrupamento de escolas onde leciono é, de acordo com a definição de Beatriz Pereira, 2004, de tipo D, ou seja, “Identifica o problema, aponta soluções de acordo com as investigações mais atuais, traduzindo-se em resultados eficazes e contribuindo para melhorar o clima de escola”.

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  5. Partilho da opinião deixada por colegas, em que uma das melhores formas de resolver os conflitos passa pela criação de uma equipa de mediação que inclua os próprios pares, ou seja, colegas dos alunos, os quais devidamente treinados em algumas técnicas poderão de facto conseguir a diminuição a proliferação do bullying.

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  6. A criação de "gabinetes de atendimento" constituídos parcialmente por outros alunos, já devidamente formados no fenómenos e técnicas de apaziguamento seria benéfico, embora seja defensor de uma outra realidade: a de incluir nestas equipas, alunos que anteriormente estiveram no epicentro do fenómeno bullying: vítimas e agressores, os quais tenham ultrapassado o problema, se tenham consciencializado das consequências de ambas as atitudes (permissiva ou agressiva) e as possam explicar a alunos que estejam na atualidade a ser vítimas ou agressores.

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  7. Uma possibilidade seria aproveitar os alunos que já tenham um passado relacionado com o bullying, seja na posição de vítimas ou de agressores e que tenham conseguido superar esse problema, para darem aconselhamento às atuais vítimas e agressores.

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  8. Tenho lido os diversos comentários; porém constato que quando presenciamos a realidade em meio escolar, percebemos que não é tão fácil assim banir o fenómeno bullying das escolas. Há situações em que são os próprios pais os primeiros a ameaçar os professores e funcionários, com receio de que os seus filhos lhes sejam retirados. Por isso mesmo, é mais complicado tentar uma mediação/sensibilização dos agressores ou sequer resolver as situações “de forma afetiva”. É claro que isto também sucede porque foi retirada a autoridade aos professores/escola.
    Em todo o caso, não podemos perder a esperança e também não é por isso que se vão cruzar os braços!

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  9. Infelizmente sinto que este é um fenómeno crescente. Face à instabilidade económica, social, parental, ... as crianças estão cada vez mais agressivas. É como se voltassemos à lei do mais forte. Os professores pouco podem fazem, os pais delegam nos professores as suas funções.

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